No dia 16 de julho, após sete meses de suspensão, retomámos finalmente os nossos encontros de dança na capela do Estabelecimento Prisional de Linhó.
A greve do corpo de guardas prisionais continua em vigor, afetando gravemente as condições de vida – já de si precárias e degradadas – e a dignidade das pessoas privadas de liberdade. No entanto, algumas atividades socioeducativas e espirituais começaram a ser gradualmente autorizadas.
Esperamos que a DGRSP e o Sindicato Nacional do Corpo de Guardas consigam, com urgência, alcançar um acordo que considere as legítimas necessidades e interesses de todas as partes envolvidas, respeitando, acima de tudo, os Direitos, Liberdades e Garantias das pessoas em situação de reclusão.
Para mais informações e contextualização, sugerimos a leitura das seguintes reportagens:
Público – 11/07/2025 | Reportagem | Sete meses de greve no Linhó. “Sinto que nos querem mortos-vivos”
Público – 22/07/2025 | Greve de guardas no Linhó vai entrar no nono mês. Que reabilitação é possível?
