CORPOEMCADEIA é uma evidência que se transforma numa oportunidade para todos os intervenientes no projeto.
O corpo é carne aprisionada. O pensamento que gera é suficientemente livre para poder voar, uma outra forma de dizer dançar e assim se transferir para fora do corpo e da cadeia.
A minha missão é expor o testemunho dos voos dos corpos, que todos remetemos ao aprisionamento.
Sou um escritor de luz ao serviço da liberdade.
Arlindo Pinto
EXERCÍCIOS PARA A EXPERIMENTAÇÃO DO REGRESSO
- Aceitar o papel do ego na reclusão do corpo.
- Reconhecer o pensamento livre como ensaio da ação.
- Colocar em crise o pensamento como sinónimo de liberdade.
- Compreender que o corpo aprisionado permite sonhar, não permite liberdade ao pensamento.
- Entender que o pensamento que só pode expressar-se pelos movimentos de um corpo que os não pode operar, é inconsequente.
- Experienciar o corpo em espaços de liberdade condicionada e trazer consequência ao pensamento.
- Regressar à liberdade incondicional.
- Superar-se para transpor os obstáculos do regresso.
- Procurar o eu fora da mente.
- Brilhar.
Arlindo Pinto, 2021
Sobre o Autor
Arlindo Pinto [Portugal 1962]. Atualmente vive e trabalha em Lisboa.
Jurista, fez a sua formação inicial em fotografia na Oficina da Imagem e de forma continuada no AR.CO [Centro de Arte e Comunicação Visual], MEF [Movimento de Expressão Fotográfica], EIF(E) [Escola Informal de Fotografia], IMAGERIE [Casa das Imagens] e SNBA [Sociedade Nacional de Belas Artes].
É formador em fotografia e edição de imagem no Circulo Artístico e Cultural Artur Bual. Dedica-se em particular à Fotografia de Autor, tendo editado vários foto zines e foto livros, o último dos quais em Novembro de 2019, “Norwegian Sky 9”.
Tem participação em diversas exposições coletivas e individuais, com trabalhos em coleções particulares e nos espólios dos municípios da Amadora, de Sobral de Monte Agraço e Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz.